A AUR, rua ao contrario, é uma plataforma de comunicação brasileira que pensa e respeita cultura negra. O projeto teve início em 2017 por Pedro Bonn em parceria com Matheus Iéti. Nos últimos 4 anos a AUR se mantém na cena cultural trazendo conteúdos que impulsionam as visões de jovens pretos brasileiros, através da música, arte, esportes e entretenimento.

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Relação de individualidade na produção cultural periférica

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Iéti conta que sua individualidade é focada no coletivo, ele acredita que por vir de um ambiente periférico aonde todas as relações e tudo é construído em uma base coletivo, quando ele começou a produzir arte, pesquisar arte e informar arte, como no caso da AUR, ele pensou em uma forma de construir uma rede que comunique tanto com artistas famosos, quanto com pessoas que estão na base, emergentes. 

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​"Quando eu falo sobre o ambiente periférico, eu consigo ter uma margem de pensar no futuro, sabe? Não só naquela essência de... a nossa estou salvando o mundo, mas é uma contribuição pra de alguma forma tentar mudar perspectivas e olhares", conta Iéti.

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Ele acredita em uma mudança a partir do olhar, no sentido de algo gradativo que pacientemente necessite de um esforço coletivo. 

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"E a minha individualidade dentro de tudo isso é conseguir ser uma ponte para essas duas esferas, sempre me conectando mais e abrindo mais a minha rede, trazendo mais pessoas para dentro."