No fim de 1989, o DJ Marlboro lançou o álbum Funk Brasil: o disco representou o início da explosão do funk como fenômeno midiático, o que resultou na rápida popularização do ritmo entre os jovens. 

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Conforme o funk foi se firmando como um movimento cultural político na periferia, ele foi se ressignificando e se associando cada vez mais à juventude periférica, conseguindo alcançar um nível de circulação que lhe permitiu se tornar símbolo da cultura periférica carioca (MIZRAHI, 2013). A realidade cantada pelo Funk Carioca no decorrer da década de 1990 expressava as condições de vida e as relações de trabalho precárias das classes mais pobres. Simultaneamente, a conjuntura política da proibicionista época viabilizou o surgimento do mercado ilegal de armas e drogas.

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Fontes:

LESSA, Juliana. “De baile em baile”. Uma história social do funk carioca (1989-2000). Rio de Janeiro: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Departamento de História, 2020.

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MIZRAHI, Mylene. A Institucionalização do Funk Carioca e a invenção criativa da cultura. Paraná: Antítese, v.6, p.855-864, 2013.

 

   

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